Eu tinha cerca de 10 anos quando comecei a perceber que era diferente das demais garotas da minha idade. Estava na quarta série, meu mundo ainda era todo perfeito e cor de rosa, mas algo estava se modificando. Na época eu era apaixonada pelo meu melhor amigo (paixão que durou anos, mas que sempre fora platônica) e ele ficou super afim da minha melhor amiga. Sério, tinha como piorar? A resposta é: sim. De repente minha amiga também estava apaixonada por ele e quando questionei por que ele tinha se interessado por ela, a resposta que recebi foi porque ela era bonita, diferente de mim. Ok, na época éramos muito inocentes, mas doeu pra caramba.
O tempo foi passando e na quinta/sexta série eu ainda continuava no meu mundinho. Minhas colegas começaram a se interessar por garotos mais velhos, e eu continuava a ser a cdf que só pensava nos estudos e em brincar de boneca quando chegasse da escola. E para mim tudo isso era super normal, não me interessava por nada além disso. Mas foi quando cheguei à sétima série que meu mundo realmente deu uma volta e tanto! Eu me tornei a menina mais zoada da turma, aquela para quem 98% dos alunos apontavam o dedo e comentavam algo, a que foi motivo de chacota e piadas de mau gosto. A menina que se dizia minha melhor amiga (não a que citei no início do texto) foi a responsável disso tudo; ela e o garoto por quem eu era apaixonada nessa época. Fui vítima de bullying, criaram uma comunidade no Orkut para me zoar, faziam desenhos na lousa e tiravam sarro de mim… Falavam do meu cabelo, do meu corpo, das minhas atitudes… Juro por Deus, foi a época mais difícil da minha vida! Mas encontrei forças para continuar.
Os anos seguintes foram melhores, mas ainda era tudo muito difícil. Felizmente consegui mudar de escola e pensei que tudo iria melhorar. Em partes, foi bom. Mas com o tempo fui percebendo que as pessoas que sempre diziam se importar comigo eram as primeiras a me zoarem pelos mesmos motivos citados acima. Nesse momento comecei a me questionar se o problema não era eu, porque eu mudei de escola, fiz novas amizades e tudo voltava a ficar igual (não de uma forma imatura, mas eram os mesmos motivos de zoação). Minha mãe me ajudou muito nesse momento, me mostrou que eu era sim uma pessoa boa, que eu poderia cuidar mais do meu visual/estilo e que infelizmente as pessoas não tem dó de zoar alguém.
Infelizmente penei mais alguns anos, principalmente porque não importava onde eu estava, sempre existia alguém que iria me criticar pelas minhas atitudes e, principalmente pelo meu corpo. Poderia enumerar quantas decepções obtive em minha vida, quantas vezes as pessoas que se diziam serem minhas melhores amigas (em quem eu confiava e abria meu coração para contar como tudo sempre fora tão difícil) foram as primeiras a apontarem os dedos e me zoar.
Aos poucos fui sendo mais seleta quanto as minhas amizades e felizmente consegui superar tudo o que aconteceu. Hoje em dia me aceito como sou, sei que existem pessoas que sempre vão me amar, independente de como eu me vista e/ou de como seja meu corpo. Minha mãe e o Pablo são duas pessoas que sempre me mostram que sou capaz e que tudo o que passou me tornou mais forte. Sou imensamente grata a eles – e também a todos que sempre estiveram ao meu lado.
Dói muito falar sobre tudo isso, mas hoje tenho plena consciência de que eu consegui, de que eu fui capaz e que hoje sou uma pessoa melhor, mais forte e segura por conta de tudo o que aconteceu. Hoje me amo exatamente como sou, me aceito e me cuido. Sou diferente do que era antes, eu cresci e sou mais madura. Consegui entender que as pessoas que fizeram isso comigo não tinham consciência de como era difícil para mim, e graças a Deus superei tudo. E foi assim, juntando vários cacos que aprendi a me amar.
Melissa Onuma
Olá Cássia! 😉
Passei por uma fase assim também. Isso aconteceu quando me mudei para o Japão, e lá era tudo muito diferente e para piorar entrei em escola japonesa. Havia pessoas muitos bacanas que sou grata até hoje pela forma que me trataram, me apoiaram. Mas teve aquelas que zoavam, riam de mim, apontavam como se eu fosse de outro mundo. Chegaram a me chamar de ladra, simplesmente pelo fato de ser brasileira.
Porém, eu nunca me importei com isso. Talvez não da forma como é afetado na maioria das pessoas. Simplesmente ignorava tudo e continuava no meu mundinho. Mas, não posso dizer que foi uma fase fácil. Mas, pude fazer dela o menos dolorido possível. 😉
Parabéns pela iniciativa! Acho importante que as pessoas exponha para o mundo suas experiências, para que assim seja incentivo para muitas outras que estão sem chão.
Beijos
http://www.momentoacucarado.blogspot.com
Debora Favoreto
Cássia, você consegue ser ainda mais linda depois desse post.
Primeiramente eu fiquei com uma angustia lendo o seu post, passei por algumas coisas parecidas, sofri bullying também e mudei várias vezes de escola. Foi uma época muito dificil, então te entendo perfeitamente.
Segundo, você é linda tanto por dentro quanto por fora, tão delicada, tão inteligente, tão fofa, tão acolhedora, essas são algumas das qualidades que eu mesmo te cohecendo pouco já percebi.
Sei o quanto deve ter sido dificil escrever esse post, e esse motivo já faz eu te admirar e admirar o seu trabalho mais ainda…
Tem uma frase que a minha tia sempre me diz, tanto quanto passei por essas fases, quando estava triste ou só quando ela mesma dizia que era para eu nunca esquecer… E que nesse momento sinto que preciso passar para frente, para ser mais exata, preciso passar para você..
"você é a luz para muitos, por favor não queira nos deixar no escuro." ❤
Débora | Em cada página
http://www.deborafavoreto.com.br
Ludmila Débora
Linda!! Amei o texto! Tb te amo assim, do jeitinho que você é! E é maravilhosa <3
Diego Borges de Oliveira
Oi, Cássia!
Fui me identificando com cada linha desse seu texto. Porque, por muito tempo essa foi minha realidade; as pessoas me criticavam, zoavam e, com isso acontecia em ambientes diferentes, comecei a acreditar que era eu quem tinha alguma coisa de errado. E foi difícil tirar isso da minha cabeça; afinal, todo lugar que eu ia, as zoações e as brincadeiras eram a mesma. Mas com o tempo fui criando raiva, aprendendo a reagir. E percebi que, se havia alguma coisa errada comigo, era justamente essa passividade, aceitar ser tratado dessa maneira, achar que eu era defeituoso…
Aprendi a me amar, demorou, mas aprendi. E, quando você começa a se respeitar e se amar, as pessoas mudam gradativamente a atitude para contigo…
Amei o seu texto!
Abraços,
Diego.
pecasdeoito.blogspot.com.br
Kel Araujo
Oi Cássia,
infelizmente acontecem essas coisas conosco e não é nada legal. No colégio eu tinha o apelido de Testão por causa da minha testa enorme. A unica coisa que me consolava era que quem me deu esse apelido tinha o apelido de TETÃO. No fundo, quem é o pior? Os meninos nunca foram muito cruéis comigo, mas eram um pouco com o "tetão", então eu tentava não ligar. O tempo vai passando e as coisas mudam, as pessoas amadurecem… Parabéns pelo texto e pela coragem de expor aqui.
beijos
Kel
http://www.porumaboaleitura.com.br
Rosangela Angarten
Cássia, jamais imaginei que uma pessoa tão linda e inteligente como você tivesse passado por tudo isso. É uma pena o quanto as pessoas conseguem ser cruéis com as outras.
Nunca tive problemas com bullying na escola, mas hoje em dia sofro para vencer a síndrome do pânico e desenvolvi muitas fobias em consequência disso. E, são depoimentos, como esse que me ajudam a ter força para lutar a cada dia.
Parabéns pela força, coragem e iniciativa de expor uma fase dolorosa.
Você é linda por dentro e por fora!
Bjs
http://www.cladassombras.blogspot.com.br
Samuel Cardeal
Todos nós te amamos. E você é linda, gatíssima. Um pitel.
SA Revista
Olá Cassia,
infelizmente o mundo é assim. As pessoas aprecem que sentem prazer e precisam de alguém para zoar. Infelizmente passei por isso quando era criança, na parte de bulling. Porem nesta época era considerado nada. Então tive que por mim, aprender a levar de boa e com elas aprender a crescer e entender que o mundo é assim.
Fico feliz em ver que você teve apoio e aprendeu a superar. Primeiro temos que amar, em segundo, nos amar mais um pouquinho e em terceiro e ultimo, nos amar mais. E hoje sou assim, e passo isso aos meus filhos. Que mesmo que doa a opinião dos outros são apenas para incrementar e não para dizer quem eles são ou deixam de ser. Que eles tem que se aceitar e acima de tudo se amar da forma que são.
Parabéns flor, por ser quem é hoje!
Beijokas Ana Zuky
Ana Paula Lima Miranda
Oooi Cássia,
Que post ótimo. Imagino como deve ser dificil ver – mesmo que criança – a pessoa que ama com outra pessoa.
E ainda ser sua "melhor amiga" e ela falar mal de você para todos. Não lembro de ter passado por algo desse jeito, mas lembro de que era zuada por nunca ter sido da mesma forma que minhas amigas. Hoje eu percebo que foi muito bom para mim. Na época eu fui até ameaçada e tive que mudar de escola e foi onde eu me encontrei. Não sinto falta daquela época, mas acredito que aquilo que me fez crescer e fortalecer o que eu sou hoje *-*
Você é linda e inteligente – e olha que só te conheço por aqui – que continue sempre desse jeito.
Vou conhecer o projeto 😀
Beijinhos,
http://www.entrechocolatesemusicas.com
Alice Aguiar
cara com o tempo a gente aprende né?
é muito difícil, mas a gente acaba melhorando e selecionando melhor com quem a gente anda e revendo diversas das nossas atitudes.
Seguindo o Coelho Branco
andreza moura
Seu post é emocionante, gostei muito e parabéns pela coragem de se expor assim para os seguidores. Que você continue se amando e superando todos os percalços que a vida coloque em seu caminho.
cafeecomletras.blogspot.com
Cris Albert
Oi, Cássia!
Me identifico bastante contigo. No Ensino Fundamental tinha "amigas" que não eram as melhores pessoas para mim. Nunca fui muito de gostar de garotos e ficar de paixãozinhas. É claro que eu gostava, mas não me considerava digna de ser amada. Até hoje eu ainda me sinto um pouco assim com relação a garotos
Já no Ensino Médio eu fiz amigos melhores, mais parecidos comigo e que me entendem da forma que sou, essa nerd esquisita que gosta de livros e Sherlock Holmes hehe
Gostei muito de ler teu texto. Obrigada por compartilhar tua experiência.
Leitores Forever.
Giulia Ladislau
Adoro histórias de superação! Me identifiquei um pouco com o seu relato porque também sofria demais com a zoação dos colegas – sempre fui gordinha e na única época em que emagreci minha mãe fez o favor de cortar meu cabelo joãozinho, então fiquei que nem homem -, mas não tive esse lance de melhores amigos se apaixonando ou me sacaneando. Só consegui me aceitar e superar isso quase no fim da adolescência, com meu ex-namorado. E hoje me amo do jeito que sou… gordinha, meio antissocial, complicada. Fazer o quê? rsrs
Beijinhos!
Giulia – http://www.prazermechamolivro.com
Paty Souza
Oi Cássia.
E qual criança de 10 anos não nutriu uma paixão platônica?? rsrs.
Infelizmente, existe essa fase e muitos adolescentes passam por essas zoações. Ainda bem que você teve apoio, o que é muito importante e não deixou que isso te afetasse negativamente.
Beijos.
Leituras da Paty
Diana Canaverde
Oi Cássia, você uma menina linda dessas era zoada na escola que povinho cego… Eu também fui muito zoada na escola, mas quer saber não ligava muito não… sempre fui muito sozinha e fechada… então se tiravam sarro de mim, eu simplesmente ignorava, um dias eles se cansavam e procuravam outra cobaia para zoar. Não é fácil não… eu tinha apelido de brilho natural por causa de minha testa enorme… e procurei brilhar mesmo quando entrei em um grupo de dança na cidade… e passei a brilhar como dançarina… com o tempo pararam… eu achei lindo o seu texto e a forma que você se expôs… as pessoas não tem noção da maldade que fazem para outras pessoas até provarem de seu próprio veneno… parabéns por você se abrir dessa forma… pontinho pra ti flor… e jamais deixe alguém te diminuir vc é especial por existir e fazer parte da vida daqueles que te amam e por ser que vc é… o resto… bom é resto… Xero!!!
Ju
Que bom que você superou, Cássia. Se eu sofri bullying na minha vida, nunca percebi. Sempre fui muito seletiva com os amigos, e sempre me esforcei para ser invisível para os demais, nunca gostei de participar de grandes turmas, nunca gostei de esporte, sempre quis mesmo foi ficar cercada pelos meus livros. Pelo menos consegui ser deixada em paz. Exceto quando o maior cdf da sala começou a se dizer apaixonado por mim (isso que dá ser pisciana e não suportar ver ninguém excluído e dar atenção) e me perseguir – pagava as pessoas pra trocar de lugar com ele e ficava de plantão na porta da minha casa, isso me enlouquecia, foi a época que mais sofri, mas aí apareceu meu primeiro namorado e me salvou do mala… hehe… Já me perdi em algumas épocas da vida, mas hoje também aprendi a me amar como sou,
Beijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Paulo Henrique
Oi Cássia!
Nossa, que barra. Há maioria das pessoas não sabem como as palavras possuem força e quanto elas podem ferir. É muito bom saber que você superou as adversidades e hoje sirva de exemplo para os mais jovens.
Texto incrível e angustiante.
Abraços
http://www.estantejovem.com.br
Pedro Silva
Olá, moça.
Bullying nunca é legal, e me deixa triste saber que é frequente, principalmente nas pessoas de menos idades cometer essas atrocidades que acabam afetando de verdade a vitima. Mas fico extremamente contente que tenha superado essas coisas todas e que hoje possa ver beleza em si mesma e o melhor de tudo se amar. Ninguém é perfeito, isso é fato, mas é muito importante sabermos nossas qualidades e nos amarmos por elas, o resto é consequência.
att,
decaranasletras.blogspot.com
Cila – Leitora Voraz
Oi Cassia, sua linda, tudo bem?
É, acho que o ser humano é o mesmo em todos os lugares. Sabe, eu sempre fui tímida, e além disso, eu não sigo a corrente, não faço o que os outros fazem, não penso como os outros pensam e isso incomoda. Como você, sempre fui chamada de cdf, só queria ler, estudar e brincar. Mas minha fé me conforta, eu sei que não tem nada de errado em ser quem somos. Tudo no fim é uma questão de escolha, e quando você escolhe você, tudo vai dar certo no fim. Vai doer um pouco, mas vai dar certo. Tem uma frase que aprendi recentemente do Chico Xavier que diz mais ou menos assim: Eu agradeço por não ter sido o agressor.
Então, eu não sei resposta para explicar a maldade dos outros. Eles não ganham nada com isso. Eu só imagino que eles estejam sozinhos, com medo.
Cássia, eu sempre comentei aqui como os seus textos são doces, sensíveis e sempre me encantam, me emocionam. Uma pessoa que não fosse boa de coração, não poderia escrever dessa forma. Pois o que sai por nossa boca, é o que vem do nosso coração.
Então, você é linda de coração e fisicamente também, está aí sua foto que não me deixa mentir. Quem não consegue enxergar isso, não é para você.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Dreeh Leal
Cássia é sempre bom ouvir relato de pessoas que tiraram algum proveito de experiencias ruins. Me identifiquei com muitas das coisas que você passou.. Como você, hoje sou mais eletiva com as minhas amizades (tanto que contos no dedos) e também fui muito zoada na escolha. Me recuso a dizer o apelido que eu tinha rs. Hoje eu levo meu peso de boa, e se eu estou tentando emagrece é porque tenho consciência que minha saúde precisa disse. Quando você sobe um lance de escadas e perde totalmente o folego é dedar medo.
Parabéns pela coragem em expor isso aqui, para tantas pessoas desconhecidas.
Beijiinhos ;*
Andressa – Blog Mais que Livros
Matheus Rocha
Olá
É, eu te entendo perfeitamente. Sofri bullying na escola porque não era e também não queria ser como o restante dos meninos (do tipo bagunceiro e pegador) e acho que por conta disso, o bullying foi se tornando algo inútil, porque eu já não me importava mais e decidi ser quem eu era. Até o último ano da escola sofri bullying de uma determinada pessoa, mas nas entrelinhas. Eu nem me importava e isso a chateava, porque ela queria que isso me afetasse de alguma forma. Enfim, meus amigos também passaram por coisas do tipo (muito piores que eu) e entendo que isso pode deixar traumas pra vida toda. Fico feliz que hoje tudo que aconteceu te fortaleceu de alguma forma. Parabéns pelo texto!
Abraço!
http://www.umomt.com
Carolina Inthurn
Oi minha linda <3 Fiquei muito feliz com sua participação no projeto! Só pude comentar agora, mas antes tarde do que nunca…
Sua história é linda, mesmo eu ficando triste pela atitude dos seus colegas. Acredito que sempre haverão muitos meios de se amar, de superar… Mas o principal, sem dúvidas, é ter o apoio de pessoas que nos amam de verdade, que a gente possa sentir, sabe? Muda tudo.
Parabéns pela coragem <3
Beijos
http://www.carolice.com
Mônica.
O que dizer, gostei muito de ler esse texto, e lendo-o tu me pareceu o tipo de pessoa que eu gostaria de conhecer ^^ , felizmente, mesmo sendo gordinha desde criança nunca sofri grandes preconceitos, blullyngs que me fizesse ficar traumatizada sabe, sempre fui minha maior julgadora e a pessoa que mais me atrapalhou, aliás, estou tentando mudar isso até hoje. Mas felizmente encontrei pessoas maravilhosas em minha vida 😀
Parabéns por seguir em frente e não se deixar abater, pessoas maldosas sempre vão existir, importante é que as pessoas que realmente importam estarão a nosso lado. :*
http://www.moniitorando.com
A Culpa é dos Leitores
Oi minha diva lindona!!!!
Li seu texto no dia que você postou, mas sabe, sou meio enrolada, e só agora eu vim aqui deixar minha breve opinião sobre assunto que ainda é a realidade de muitos.
Começo falando que essas pessoas que tiravam sarro de você, são uns idiotas e malvados. Já os detesto. Eu Não lembro de me sentir o alvo das piadinhas, mas lembro que eu era sempre meio reclusa, nunca tive facilidade de fazer novos amigos e sempre fui muita na minha, porque sou um tantinho vergonhosa, e quando eu era criança era muito mais.
Eu fico chocada em quanto o ser humano pode ser maldoso, frio, calculista e fingido. E eu só posso sentir pena dessas pessoas que fizeram tanta maldade com você, pena porque HOJE eles não tem o prazer de te ter na vida deles, porque HOJE você venceu, HOJE você não se sente intimidada, porque HOJE você é confiante e acredita em si mesma.
Eu amei seu texto, amei saber um pouquinho da sua infância, e te digo com toda a sinceridade do mundo: Você é uma das pessoas mais doces, lindas e carismáticas que tive o prazer de conhecer através da blogosfera, e fico imensamente feliz em saber que você aprendeu a se amar do jeito que é… o jeito que para muitos pode não significar nada (esses muitos você descarta da sua vida), mas para outros pode significar TUDO.
Beijo, beijo <3
Denise Valente
Oiii
Eu era como você, passei também uma época difícil na escola, onde minhas colegas eram lindas e eu continuava do mesmo jeito, e acabava sempre ficando no meu canto.
Foi quando percebi que se ficasse no meu canto, eu era cada vez mais zoada, que esse meu jeito de ficar quieta dava abertura para que tirassem sarro de mim, foi ai que eu dei um basta, me aceitei como era e azar dos outros! Se eu não me amar, quem vai fazer isso, né?!
Mas fico muito feliz que tu tenha conseguido superar isso, que sua família estava lá para te apoiar, isso é sempre muito importante.
E parabéns, abrir o coração e falar abertamente sobre essas coisas é bem difícil, mas você é uma pessoa incrível! Parabéns!
Beijos
http://www.sacudindoaspalavras.com.br/
Carlos Henrique
Olá tudo bem?
"Infelizmente penei mais alguns anos, principalmente porque não importava onde eu estava, sempre existia alguém que iria me criticar pelas minhas atitudes e, principalmente pelo meu corpo." Isso sim é a plena realidade que vivemos hoje e eu em meus 16 anos tenho consciência disso. Sou considerado cdf e por muitas vezes sou subjugado, mas não me importo tanto quanto antigamente e os livros me ajudaram bastante. Depois de ler uma gama de história com situações parecidas e me identificar com os personagens aprendi muito com eles e eu posso dizer que sou uma pessoa melhor comigo mesmo. Gostei muito do texto é sem dúvidas, inspirador.
Abraços, Carlos.
http://blogchuvadeletras.blogspot.com.br/