[Resenha] – Crepúsculo/Vida e Morte

Crepúsculo foi a série que me fez voltar a gostar de ler. Eu tinha em torno de quinze/dezesseis anos e não fazia ideia da história que estava prestes a encontrar. Ganhei meu exemplar do meu irmão, e sou eternamente grata a ele por isso. Pois bem, então nem preciso dizer que li toda a saga em pouquíssimo tempo (na época eu só tinha o primeiro volume, então minha amiga me emprestou os demais livros) e eu era absurdamente alucinada por todo o universo de Crepúsculo – eu até tinha um fotolog para falar sobre isso. Quando eu soube que a Editora Intrínseca estaria lançando a edição especial de 10 anos de lançamento de Crepúsculo, eu fiquei extremamente ansiosa para realizar a leitura dessa obra. Eu sempre quis mais de toda a história, então meus olhinhos brilharam quando meu exemplar chegou em casa. E qual foi a primeira reação que tive? Eu larguei tudo o que estava fazendo e comecei a reler Crepúsculo. E então voltei para a minha adolescência e me senti completa de novo. Eu sei que isso é estranho, mas eu precisava disso. E foi uma das melhores coisas que fiz no ano passado.

Quando terminei a releitura de Crepúsculo eu ainda estava com o coração apertadinho, e eu só tinha uma certeza: a de que eu iria reler toda a série (num piscar de olhos). Mas, antes disso, eu teria que ler Vida e Morte e me deparar com uma história praticamente nova. Eu sei que a maioria dos fãs gostaria que a tia Stephanie tivesse lançado a versão final de Midnight Sun. Eu também queria, eu também esperei por isso. Mas logo no início do livro a autora deixa uma carta explicando os motivos que fizeram com que ela reescrevesse Crepúsculo com a troca dos personagens, ao invés de lançar um projeto “inédito”.

Obviamente que a maior parte da trama segue da mesma forma que o livro original. Mas a autora alterou diversos capítulos, uma vez que a história de amor proibido era a de Beau (Bella) e Edythe (Edward). Eu nunca pensei que iria me apegar a esse novo casal, mas confesso que Edythe tem um jeito único, completamente diferente de Edward. Eu a imaginei como uma mistura de Edward e Alice, e o resultado foi maravilhoso (principalmente por conta de suas covinhas). Beau também tem suas qualidades, e pelo o que entendi, ele surgiu para quebrar os paradigmas de que a Bella era uma moça indefesa. Gostei muito de todo o relacionamento deles e fiquei com sensação de quero mais. Além disso, Vida e Morte também serviu para responder boa parte dos “e se” que encontramos em Crepúsculo, além de nos dar mais informações sobre a origem de alguns personagens.

A maior dificuldade que tive durante toda a leitura foi associar os “novos” personagens com os que eu já conhecia (por exemplo, Archie era Alice, Jessamine era Jasper, Carine era Carlisle e assim por diante). Os únicos dois personagens que não tiveram o gênero trocado foram Charlie e Renée – por motivos que a autora explica no início do livro. A trama é encantadors e apesar de eu ter lido logo após a releitura de Crepúsculo, a sensação que eu tive era de que estava lendo uma história que ainda não conhecia.

Algumas pessoas me perguntaram se Vida e Morte teria uma continuação, mas acredito que não. Esse é o tipo de livro onde o ciclo da história se fecha. É realmente uma edição comemorativa, e acredito que a autora não irá reescrever os demais livros da série (quando vocês lerem, poderão entender o que eu quero dizer com isso).

Como disse no início do post, estou relendo toda a saga Crepúsculo. Espero terminar o quanto antes porque estou cheia de ideias para posts 😍

Editora: Intrínseca

ISBN: 9788580578553

Autor(es): Stephenie Meyer

Páginas: 391

Ano: 2015

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* Livro cedido para resenha pela Editora